top of page
Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

ESPECIAL | FILMES PARA O HALLOWEEN



O Halloween, originalmente, era uma celebração que antecedia o Dia de Todos os Santos, um feriado católico, celebrado no dia 1° de novembro. Ao longo dos anos, o dia 31 de outubro, data do Halloween, foi se adaptando, até chegar nos dias de hoje, onde é de costume nos EUA, as crianças saírem fantasiadas para buscar doces nas casas das pessoas. Também, é uma época em que os filmes de terror sempre estão em alta, onde os fãs do gênero fazem uma maratona de filmes com seus amigos, familiares, ou até sozinhos mesmo.


Os filmes de terror existem desde o início do cinema, com vários subgêneros e gostos dos mais variados, e dizer que algum filme de terror “é o melhor”, é errado; mas claro, existem os clássicos que são referências até hoje. Então, confira abaixo dicas, algumas muito óbvias, claro, de alguns filmes de terror para assistir no fim de semana de Halloween, e no feriadão de finados também.




HALLOWEEN (1978) | SEXTA-FEIRA 13 (1980)

Michael Myers e Jason Voorhes são os serial killers mais famosos do cinema, e seus filmes, Halloween e Sexta Feira 13, respectivamente, se estendem até hoje. Ambos são do subgênero “slasher” onde perseguem, e matam, os adolescentes. A franquia de Michael Meyers é mais “leve”, digamos assim, já que foca mais no suspense do que no terror, e as mortes são menos violentas. Já na franquia de Jason, é o oposto: as mortes são mais gráficas, violentas e com muito sangue, além de ter mais cenas de nudez e sexo.


Halloween, de 1978, foi o responsável por lançar Jamie Lee Curtis ao estrelato, e a atriz se tornou a “alma” da franquia, mas só participou da primeira trilogia, até o filme de 1985. As três produções seguintes, foram estreladas por Danielle Harris. A atriz só iria retornar em Halloween H20, de 1998, e no terrível Halloween: Ressurreição, de 2002, além das produções mais recentes, Halloween (2019) e Halloween Kills: O Terror Continua (2021). Em 2022, ela retornará em Halloween Ends. Desses, destaco os dois primeiros filmes, e a produção de 1998, H20. Tem uma refilmagem de 2007, que foi interessante por contar mais sobre Michel Myers quando era criança, e o que o levou a matar sua irmã.


Já na franquia Sexta Feira 13, quem se destacou foi Adrienne King, que estrelou apenas a parte 1, que também tinha Kevin Bacon no elenco, e a parte 2. Mais duradouro que Halloween, a franquia Sexta Feira 13 tem um total de onze filmes, incluindo uma descartável refilmagem, em 2009, além de Jason X, de 2002, onde o diretor James Isaac teve a terrível ideia de levar Jason para o espaço, e o encontro com Freddy Krueguer, de A Hora do Pesadelo, no mediano Freddy vs Jason. Dessa franquia, destaco o primeiro e o segundo filme, e se você quiser sair da mesmice, pule para a parte 8, quando Jason faz vítimas em Nova York.


Sexta Feira 13 está disponível no YOUTUBE. Halloween - A Noite do Terror está disponível na NETFLIX.




A HORA DO PESADELO (1984) | O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA (1974)

O primeiro filme da franquia O Massacre da Serra Elétrica, de 1974, foi o pioneiro do gênero “slasher”, e o que mais chocou o público na década de 70, pela sua extrema violência, suspense e tensão. A produção foi vendida com uma “história real”, e impressionou pelo seu realismo, devido ao baixo orçamento. O assassino era conhecido como “leatherface”, que usava máscara de pele humana de suas vítimas, e tinha como instrumento mortal, uma serra elétrica, que assustava só pelo seu barulho. A franquia teve um total de oito filmes, incluindo uma ótima refilmagem, em 2003, e uma história de origem do assassino, lançada em 2006.


Outro personagem que surgiu bem depois de Jason e Michael Meyers, foi Freddy Krueguer, com A Hora do Pesadelo, em 1984. Diferente das outras franquias, a produção puxava mais para o lado sobrenatural, já que o vilão matava suas vítimas durante o sono. A franquia também tinha muita violência e banhos de sangue, e teve um total de oito filmes, incluindo uma péssima refilmagem, em 2008. O primeiro filme, que tinha o astro Johnny Depp antes de ser famoso, além de ter Wes Craven (da franquia Pânico) como diretor, é o melhor de toda franquia, diferente das sequências, uma pior do que a outra, que eram mais “comédias” do que terror. Vale destacar o filme de 1994, O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueguer, como retorno do diretor do original, que tinha uma cena famosa, e sangrenta, dentro de um hospital.





O PORTÃO (1987) | O PORTÃO 2: ELES ESTÃO DE VOLTA (1992)

As produções de terror dos anos 80, são conhecidas atualmente como “filmes trash”, por terem um orçamento baixo, muita maquiagem, e efeitos bem ruins. O Portão, dirigido por Tibor Takács, é uma produção canadense de 1987, e pode ser considerada um “terror infantil”, mas só porque os protagonistas são duas crianças, Stephen Dorff e Louis Tripp. O mistério e suspense são constantes, a trama é interessante, prende a sua atenção, e tem bastantes sustos para quem gosta.


Na trama, as duas crianças abrem um portal no quintal da casa de um deles, libertando pequenos demônios que querem dominar a Terra. Envolvendo sacrifícios humanos e rituais satânicos, o destaque eram as pequenas criaturas que vinham direto do inferno, pequenos demônios com uma aparência muito feia, mas incrivelmente assustadoras, feitos a partir do ultrapassado “stop-motion”; e só porque eram pequenas, não significava que eram menos amedrontadoras. Com vários clichês do gênero, portas batendo, vidros quebrando, monstros em baixo da cama, O Portão é um dos grandes clássicos dos anos 80 que muita gente não conhece, assustador e interessante, tem ainda um final bem grandioso, exagerado e assustador.


Cinco anos depois, Tibor Takács retorna com O Portão 2: Eles Estão de Volta, de 1992, trazendo Louis Tripp de volta ao elenco, agora adolescente. A trama de The Gate 2 é mais adulta, envolvendo alcoolismo, drogas e juventude rebelde, mas ainda com os rituais, sacrifícios e demônios, e se desenvolve na cidade, ao contrário do original. Há duas grandes diferenças aqui: a primeira, é que um dos personagens se transforma em um demônio, com os efeitos da época, mas que ainda impressiona; e segundo, o terço final do filme se passa dentro do portal, um lugar vazio, sem vida e cheio de pedras e rochas, um belo trabalho de direção de arte para a época, parecendo muito mais real e assustador.





CEMITÉRIO MALDITO (1989) | CEMITÉRIO MALDITO 2 (1992)

O primeiro Cemitério Maldito, de 1989, é um dos maiores clássicos do terror do cinema. Abordando temas como morte e perda, a produção marcou uma geração, principalmente pela aparência assustadora personagem Zelda. Na trama, Louis Creed (Dale Midkiff) se muda para o interior com sua família, a esposa Rachel (Denise Crosby), e seus dois filhos, Ellie (Blaze Berdell), e o pequeno Gage (Miko Hughes), e descobre a existência de um cemitério de animais. Um dos moradores do local, Judd (Fred Gwynne) conta para eles que além desse cemitério, existe um outro, de origem indígena, que traz de volta à vida qualquer ser vivo, mas que eles não voltam da mesma forma.


Cemitério Maldito não tem tantas cenas explicitas, como a da morte de uma das crianças, por exemplo, mas é chocante da mesma forma, trabalhando muito no terror psicológico dos personagens. A maquiagem é típica da época, falsa, as vezes mal feita, mas que acaba se tornando bem realístico, e a direção de arte também ajuda na construção do suspense, com destaque para o cemitério indígena, simples, mas bem apavorante. Pelo fato do antagonista ser uma das crianças, o filme acaba se tornando forte e pesado, especialmente na cena final, que é de cortar o coração. Teve uma refilmagem, em 2019, que não foi tão boa quanto essa original, por que teve várias mudanças na trama, mas ainda é divertido de assistir, e vale fazer uma dobradinha com as duas versões.


Anos depois, em 1992, estreava Cemitério Maldito 2, continuação do filme de 1989, com o retorno da diretora, Mary Lambert. Com uma pegada mais gore e trash do que seu antecessor, a produção foi bastante criticada, não fazendo o sucesso original, tanto de público quanto de crítica, mas hoje, a visão sobre o filme mudou um pouco. Na trama, Jeff (Edward Furlong, ator mirim em ascensão na época) se muda para a mesma cidade, com o seu pai Chase Mathews (Anthony Edwards), após a morte de sua mãe. E é por acaso que Jeff encontra o tal cemitério, junto com seu novo amigo, Drew (Jason McGuire). Se o primeiro filme, a violência era mais “discreta”, em Cemitério Maldito 2, acontece ao contrário: a violência é mais gráfica, tem muito sangue, mais efeitos de maquiagem, e acaba se tornando mais trash ainda. O enredo segue caminhos que não fazem muito sentido, há momentos bons e ruins, aborda temas como bullying e violência doméstica, mas é tão assustador quanto o primeiro, e só por ter mais momentos gore, já vale a pena assistir.


Cemitério Maldito 1 e o 2 estão disponíveis no YOUTUBE. A refilmagem de 2019, está na NETFLIX.





BRINQUEDO ASSASSINO 2 (1990)

Figurando entre os maiores “serial killers” do cinema, está Chucky, o boneco ‘Good Guy”, com um total de oito filmes no currículo, e uma série, que estreou esse ano. A trilogia original foi a única que manteve o terror em seus filmes, onde depois, o tom de comédia tomou conta. De todos, o que eu mais acho interessante é o segundo filme, de 1990, que é o terror puro e clássico da década de 90, e é tão bom quanto o original, que seguia mais a linha de investigação. Obviamente, você terá que assistir o primeiro, de 1988, considerado o melhor da franquia, antes de assistir a esse. Para quem não conhece, a trama do primeiro envolve o assassino Charles Lee Ray, que através de magia voodoo, transfere sua alma para o tal boneco, e que de alguma forma, acaba indo parar nas mãos de Andy Barclay (Alex Vincent). Chucky descobre que ele precisa urgentemente sair do corpo do boneco, se não ficará preso para sempre, e a vítima tem que ser Andy, já que a criança foi a primeira que soube do seu segredo.


Em Brinquedo Assassino 2, depois dos eventos do primeiro filme, Andy acaba em um orfanato, quando é adotado por uma família que já tem outras duas crianças. Mas é claro que Chucky iria encontrar um jeito de ir até Andy, para concluir o ritual e sair logo do corpo do boneco. A produção tem mais suspense e momentos de terror do que o original, além de Chucky estar mais debochado e cruel do que antes, e aí já começa o tom de comédia. Da mesma forma que o filme de 1988, ninguém acredita quando Andy diz que o boneco está vivo, e só pelos cenários da casa, e a cena da escola, já é o suficiente para que a produção seja tão boa quanto o primeiro. É divertido, assustador, a trama não cansa, tem mortes mais sangrentas, e o seu desfecho não poderia ser de outra forma. De toda a franquia, Brinquedo Assassino 2 é o que mais tem o tom de terror.


Brinquedo Assassino, de 1988, está disponível na AMAZON PRIME VIDEO. Brinquedo Assassino 2 está no TELECINE





A CASA AMALDIÇOADA (1999)

A Casa Amaldiçoada, dirigida por Jan de Bont, foi duramente criticada, mas para quem adora um suspense/terror sobrenatural sobre casas mal assombradas, é uma ótima pedida. Não chega a ser bem um terror, e sim mais um suspense, tem tons de um thriller psicológico, mas não é, rende bons sustos, e tem uma história interessante e um pouco dramática. Na trama, um grupo de pessoas com insônia, Theo (Catherine Zeta-Jones), Luke (Owen Wilson) e Eleanor (Lili Taylor), são chamados pelo dr. John (Liam Neeson) para um estudo sobre insônia, em uma antiga mansão, a Hill House, no meio do nada. À medida que o estudo se desenvolve, os convidados vão se envolvendo na história da mansão, e eventos sobrenaturais vão acontecendo.


A mansão Hill é realmente linda e assustadora, tanto a noite quanto durante o dia, graças ao excelente trabalho de fotografia e direção de arte, assim como a misteriosa trilha sonora de Jerry Goldshmidt, que complementa o tom de suspense e mistério. A história é boa e envolvente, tem muitos segredos, mistérios, é bem explorada, e as cenas sobrenaturais são um destaque a parte. Dependendo, o desfecho pode colocar o filme a perder, mas é impressionante mesmo assim, trazendo um tom mais dramático do que o terror.


A Casa Amaldiçoada está disponível no YOUTUBE.




OS OUTROS (2001)

Essa produção, dirigida pelo chileno Alejandro Amenábar, é considerada um dos melhores filmes de terror psicológicos dos últimos anos. A trama se passa em 1945, durante a segunda Guerra Mundial, em uma antiga mansão, onde uma família, Grace (Nicole Kidman), e seus dois filhos, Anne (Alakina Mann) e Nicholas (James Bentley) são atormentados por espíritos que dizem ser os donos da residência.


Seguindo a mesma linha de O Sexto Sentido, Os Outros é intrigante, simples, e assustador, trazendo cenas antológicas, além de um final revelador arrebatador. A luz é um dos fatores que mais importa na trama, já que as crianças sofrem com uma forte sensibilidade a luz forte, principalmente a luz do dia. Diferente dos filmes sobrenaturais de hoje, não há aparições de fantasmas, e sim, um excelente jogo de luz, sombra, vozes e uma trilha sonora assustadora, rendendo muitos sustos, suspense e muita tensão. A trama, cheia de mistérios, envolve o espectador, os personagens são carismáticos, e os segredos vão sendo revelados aos poucos, chegando em uma das melhores reviravoltas do cinema. Novamente, o terror aqui não é o foco, e sim, o suspense psicológico, mas os sustos são garantidos. Os Outros é bastante conhecido, e já passou na TV Globo algumas vezes, mas sempre tem alguém que não assistiu, e fica aí a dica; e mesmo assim, vale a pena assistir de novo.





OLHOS FAMINTOS (2001)

Dois adolescentes, Trish (Gina Philips) e Darry (Justin Long), que são irmãos, estão voltando para a casa de seus pais, quando começam a ser perseguidos por uma criatura monstruosa. A trama é similar a filmes como Sexta Feira 13, ou O Massacre da Serra Elétrica, com adolescentes, sexo e drogas. Mas é aí que você está enganado: Victor Salva, o diretor de Olhos Famintos, foge desses estereótipos, e faz um filme assustador, desesperador, e com puro terror e suspense.


A cada 23 primaveras, a criatura aparece para se alimentar, e justamente, se completam 23 anos quando os irmãos cruzam a região, que já tem histórico de outros jovens desaparecidos. Aqui, um novo vilão é criado, com toda a sua mitologia, e um visual assustador e criativo de colocar medo em qualquer um. O suspense é constante, tem cenas realmente impressionantes e intrigantes que fazem você fisgado na tela. Tem duas continuações, onde a segunda é a melhorzinha, que envolve um grupo de adolescentes voltando de um jogo de futebol americano, quando o ônibus deles estraga no meio do nada, e claro, justamente na região que a criatura ataca. O terceiro capitulo dessa curta franquia é esquecível e inassistível, não perca tempo com essa produção. E há indícios que um Olhos Famintos 4 está perto de chegar.


Olhos Famintos está disponível na AMAZON PRIME VIDEO





O CAÇADOR DE TROLL (2010) | FENÔMENOS PARANORMAIS (2011)

Fugindo um pouco dos filmes convencionais, vamos agora falar um pouco sobre as produções “found footage”, gravados com câmera amadora. Impulsionados por A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, esse subgênero do terror teve seu auge na segunda metade da década de 2000, mas que durou por muitos anos. A imersão nesses filmes é bem melhor do que nas filmagens convencionais, e por mais que a imagem tremida irritava o público, era muito assustador. REC e Cloverfield – Monstro, são duas produções que mais se destacaram no subgênero, e servem também como dicas para assistir no feriadão de Halloween, assim como a franquia Atividade Paranormal. Mas deixando de lado esses filmes mais comerciais, destaco aqui duas produções que pouca gente deve conhece-los: O Caçador de Troll, e Fenômenos Paranormais.


O Caçador de Troll é uma produção norueguesa, que acompanha a história de um grupo de estudantes que fazem um documentário sobre a caça aos animais, e acabam encontrando um caçador famoso. Mas o que ele caça é outra coisa mais assustadora: Trolls. Essas criaturas mitológicas fazem parte da cultura norueguesa, e geralmente são gigantes monstruosos, com uma ou duas cabeças. O filme de André Ovredal é impressionante, repleto de tensão e cenas de tirar o fôlego, sem falar dos incríveis efeitos especiais, tão bons quanto os de Hollywood. É um filme que prende a atenção, tem muito suspense, e nos transporta para a cultura norueguesa de uma forma espetacular. Só vendo para acreditar.


Fenômenos Paranormais segue mais a linha da extensa franquia Atividade Paranormal, mas eleva a tensão e as situações impressionantes a um outro nível. A trama mostra um grupo de jornalistas amadores que decidem fazer um documentário sobre um manicômio abandonado, que dizem ser assombrado; e obviamente, eles vão passar a noite lá. Essa produção independente tem mais situações assustadoras, tem muito suspense, sustos e cenas intrigantes, a tensão é constante, e você fica realmente assustado com os corredores escuros do manicômio. Claro que há alguns exageros e situações que não poderiam acontecer de verdade, mas é impressionante mesmo assim, e isso é o importante. E o melhor disso tudo, é por ser uma filmagem amadora, que dá mais veracidade e nervosismo, e ainda, é assustador que lugares assim existam. Você teria coragem de passar uma noite em um manicômio assombrado?


Fenômenos Paranormais está disponível na AMAZON PRIME VIDEO.





MARTYRS (2008) | MARTYRS (2016)

A produção francesa, lançada em 2008, causou muita polêmica pela sua história intrigante, e sua extrema violência. Não chega a ser um terror, como a maioria dos filmes citados nesse post, e sim mais um suspense psicológico, mas é muito impressionante e chocante, com muito, mas muito sangue mesmo, e extrema violência gráfica. Mas nada disso é gratuito. A trama envolve mártires, que são pessoas com dons especiais, submetidas a torturas por um ideal ou crença religiosa. Uma garota, Lucie (Mylène Jampanoï) foi sequestrada, mas conseguiu fugir. Anos depois, ela decide se vingar de seus sequestradores, mas acaba entrando em uma jornada aterrorizante sem volta.


Martyrs impressiona pela sua brutalidade nas cenas de torturas, mas tem também uma história convincente, além de muitas críticas sociais e ideais que fazem o espectador refletir. A produção é um grande exemplar do cinema gore, e merece ser visto. Teve uma refilmagem americana, em 2016, que é praticamente a mesma história, onde a diferença é nos personagens: na versão americana, são duas amigas que vão se vingar, enquanto na francesa, é apenas uma. E também, o desfecho tem um tom mais dramático que o original não teve, bem no estilo americano. Ambas as versões são ótimas, e vale a pena fazer a famosa “dobradinha” com os dois filmes.


A versão de 2015 de Martyrs está disponível no YOUTUBE.





O RITUAL (2017)

Lançado em 2017, a produção britânica O Ritual é uma pérola do cinema atual, e um dos filmes de terror mais interessantes lançados naquele ano. Sua inspiração é forte em A Bruxa de Blair, já que a história se passa em uma floresta onde coisas bizarras acontecem, e o menosprezado pelo público, A Bruxa, de 2016, com os rituais satânicos e exorcismos. Na trama, um grupo de amigos decidem fazer uma trilha em uma floresta na Suécia, que era o sonho de um falecido amigo deles. Lá, eles acabam se perdendo na floresta, e são perseguidos por alguma coisa estranha.


Tente não assistir o trailer antes de ver o filme, ou até pesquisar sobre o filme nas imagens do google, para não estragar a surpresa. David Bruckner consegue dosar o mistério e a tensão sem mostrar o que está acontecendo com os personagens, criando várias teorias, onde tudo fica muito claro no intrigante ato final. Há um drama interessante sobre perda, sentimento de culpa, e amizade, que estende por toda a trama, e ambientação é suficiente para criar paranoia e medo, já que os personagens são perseguidos por alguma criatura, força sobrenatural ou entidade; não sabemos realmente o que é até o seu fim. Envolvendo misticismo, simbolismo, pentagramas e rituais, O Ritual é um dos melhores e mais surpreendentes filmes de terror dos últimos anos.


O Ritual está disponível no YOUTUBE.

45 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page