Onde você estava em 2001? No colégio? Início da faculdade? Você já era nascido? Qual idade você tinha em 2001? Por incrível que pareça, já se passaram duas décadas desde o primeiro ano do novo milênio, e muita coisa mudou, principalmente nos cinemas. Nessa época, ainda existiam as vídeo locadoras, a era do DVD estava no início, e as fitas VHS ainda estavam disponíveis. Os streamings nem davam sinal de vida, os celulares eram raridades, e não existia rede social para postar sua ida ao cinema e marcar seus amigos.
Estamos em 2021, e já fazem 20 anos que 2001 passou. Você se lembra quais filmes estavam estreando naquele ano? Nesse especial, escolhi vinte filmes lançados em 2001, que vou dividir em duas postagens, sendo essa, a primeira parte. Vamos voltar no tempo, e relembrar os grandes sucessos desse ano tão, tão distante?
| O RETORNO DA MÚMIA
O Retorno da Múmia foi lançado em maio de 2001, vindo do sucesso do seu antecessor, A Múmia, de 1999. Personagens carismáticos e divertidos, muito humor, e uma pegada mais de aventura do que de horror, foram os principais motivos desse sucesso. No primeiro filme, o vilão era Imothep, interpretado pelo ator sul-africano Arnold Vosloo; na continuação, foi a vez do Escorpião Rei aterrorizar os O’Connell, interpretado por Dwayne “The Rock” Johnson. Brendan Fraser, que ficou famoso por dar vida a Rick, Rachel Weizs, John Hannah, Oded Fehr, Patricia Velasquez, e Arnold Vosloo, retornam aos seus papéis, e a nova adição é o filho dos O’Connel, Alex, interpretado por Freddie Boath.
O Retorno da Múmia segue a linha das continuações, maior e exagerada, mas é exatamente isso que o faz ser um dos queridinhos do cinema. Envolvendo maldições, sacrifícios e deuses da cultura egípcia, Stephen Sommers, que retorna à direção, faz um filme totalmente escrachado, que faz piada de si mesmo, divertido, e com muito humor, além de ser bem previsível, e ter muitos clichês. Reciclando várias ideias, e até cenas, do primeiro filme, como a famosa cena da tempestade de areia com o rosto de Imothep, que agora, é na água, O Retorno da Múmia expande a mitologia da criatura, divertindo, entretendo, e é tão bom quanto o original. Os efeitos especiais foram bastante criticados na época, principalmente na concepção do Escorpião Rei, mas acabou se tornando um charme. Lembrando que O Retorno da Múmia é o primeiro filme de Dwayne "The Rock" Johnson nos cinemas, muito antes de se destacar na franquia Velozes e Furiosos, e Jumanji. A diversão é garantida, ainda mais se fizer uma “dobradinha” com os dois filmes. Um terceiro foi lançado, em 2008, trazendo uma múmia chinesa, inferior aos outros dois, mas ainda mantendo o espírito aventureiro, porém sem o retorno de Rachel Weisz, que foi substituída por Maria Bello.
O Retorno da Múmia está disponível no TELECINE, AMAZON PRIME VIDEO e no YOUTUBE PREMIUM.
| VELOZES E FURIOSOS
Quem iria imaginar que, lá em 2001, o primeiro filme da saga Velozes e Furiosos, se tornaria uma franquia bilionária de sucesso. Garotas bonitas, carros velozes e corridas clandestinas, foram os elementos básicos que fizeram o primeiro filme ser um sucesso. Mas, ao longo da franquia, isso acabou ficando um pouco de lado, e hoje, as situações absurdas e as eloquentes sequências de ação, se tornaram os maiores chamativos. Porém, o elemento humano se manteve sempre forte: a família, como Dom (Vin Diesel) chama seus amigos. Diesel, e Paul Walker, que morreu em um trágico acidente de carro, em 2015, se tornaram astros do cinema, e são as almas da franquia. Jordana Brewster e Michelle Rodriguez, também estão no elenco.
A trama envolve amizade e lealdade, e acompanha Brian (Paul Walker), um policial disfarçado que entra no círculo de amizades de Dom, para investigá-lo. Mas ele acaba se envolvendo demais, e fica no dilema se continua a missão, ou se torna um aliado ao seu novo amigo. Velozes e Furiosos foi o único da franquia que manteve os elementos básicos, e é, disparado, o melhor de todos. O intenso drama de Brian envolve o público, os personagens são carismáticos, e deixam de ser, se é que foram alguma vez, os vilões, e se tornam amados pelo público. Sem exageros, sem muitos efeitos especiais, com alguns clichês básicos, e tendo a amizade como tema principal, é o filme mais nostálgico da saga.
Velozes e Furiosos está disponível no TELECINE, AMAZON PRIME VIDEO e no YOUTUBE PREMIUM.
| LARA CROFT: TOMB RAIDER
Nos anos 90, as adaptações cinematográficas de jogos de videogame estavam em alta, mas a maioria fracassou (Mortal Kombat, Street Fighter, Super Mario). No início dos anos 2000, foi a vez da arqueóloga mais famosa dos games, Lara Croft, ganhar um filme. A personagem é um “Indiana Jones versão feminina”, herdeira de uma mansão, e uns milhões de dólares, que procurava artefatos pelo mundo. A direção era de Simon West, que escalou Angelina Jolie para dar vida à personagem, praticamente idêntica, John Voight para interpretar o falecido pai dela (que também é pai da atriz na vida real), tinha até o mais recente James Bond, Daniel Craig, e a música “Elevation”, do U2, como tema.
Lara Croft: Tomb Raider estreou com muitas expectativas, acabou dividindo o público e a crítica, mas agradou a maioria dos fãs. A trama é pouco trabalhada, não empolga muito, e Simon West focou mais nas sequências de ação, uma mais legal do que a outra, e se preocupou muito em enfatizar o corpo da personagem, bastante fiel aos jogos; até a mansão Croft ficou parecida, mas pena que o mordomo era diferente. Aquela sensação de aventura presente nos games, também deixou um pouco a desejar, apesar de a trama se passar em lugares paradisíacos. Mas a Lara Croft de Angelina Jolie era fiel, com seu shortzinho, camiseta apertada, mochila nas costas, e suas duas pistolas, e o filme manteve o universo dos jogos, tem até a estátua enorme que ganha vida, e as cenas de ação empolgavam. Pra os fãs, isso já era o suficiente. Teve uma continuação, em 2003, com o retorno de Jolie, em um filme maior e mais dinâmico, e um reboot, em 2018, com Alicia Vikander, interpretando a personagem, que foi um fracasso de público e crítica.
Lara Croft: Tomb Raider está disponível no TELECINE e no YOUTUBE PREMIUM.
| O DIÁRIO DE BRIDGET JONES
Quem nunca se identificou com a personagem Bridget Jones? Solteirona, com uns quilos a mais, fumante e que adora beber, workaholic, desastrada, e com problemas para falar em público. Baseado em uma obra da escritora britânica Helen Fielding, O Diário de Bridget Jones se tornou um sucesso na época, indicado ao Oscar pela atuação de Renée Zellwegger no papel da protagonista.
Na trama, acompanhamos a solteirona Bridget Jones tendo que decidir entre Daniel Cleaver e Mark Darcy, além de passar por situações constrangedoras, tudo escrito em seu diário. Divertido e inspirador, O Diário de Bridget Jones é uma das melhores comédias românticas, com um carisma enorme da protagonista, interpretada pela maravilhosa Renée Zellwegger, que cativou o público, e muitas mulheres se identificaram. Com situações constrangedoras, muito sarcasmo e piadas de humor ácido, a produção, que foi dirigida por Sharon Maguire, tem cenas memoráveis, como a da entrevista no corpo de bombeiros, e a clássica sequencia do embate entre Mark e Daniel, ao som de “It’s Raining Man”. O Diário de Bridget Jones ganhou uma sequência, em 2004, Bridget Jones – No Limite da Razão, e em 2016, com O Bebê de Bridget Jones.
O Diário de Bridget Jones não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.
| HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL
Dirigido por Chris Columbus, Harry Potter e a Pedra Filosofal se tornou um fenômeno mundial na época, e o início de uma franquia bilionária, impecável em todos os sentidos. Por ser uma história de introdução, todo o mistério envolvendo a tal pedra filosofal demora um pouco para acontecer, focando mais na chegada de Potter em Hogwarts, o que não deixa de prender a atenção do público, e esse é o charme da produção, e o que o torna um clássico.
Daniel Radcliffe foi a escolha perfeita para interpretar o papel do bruxinho, principalmente pela sua semelhança com o personagem, assim como seus dois amigos, Hermione (Emma Watson), e Rom Weasley (Rupert Grint), e seria difícil imaginar outros atores interpretando-os; a sintonia entre eles é maravilhosa, e todo mundo queria fazer parte do grupo deles. Destaque ainda para Tom Felton, que interpreta o mimado, e chato, antagonista Draco, e Robbie Coltrane, o eterno Hagrid, um dos personagens mais queridos pelos fãs, e que sempre ajuda o trio de protagonistas. O diretor Chris Columbus conseguiu captar muito bem a magia da obra literária, resultando nesse ótimo ponta pé inicial da bilionária franquia que marcou uma geração inteira. Harry Potter e a Pedra Filosofal ainda foi indicado a 3 Oscar: figurino, direção de arte e trilha sonora.
Harry Potter e a Pedra Filosofal está disponível na HBO MAX.
| MOULIN ROUGE: AMOR EM VERMELHO
Os musicais, ainda que sejam em menor número, estavam em alta lá pelos anos 30 até os anos 80, com West Side Story, Os Embalos de Sábado a Noite, Grease – Nos Tempos da Brilhantina, Hairspray, A Noviça Rebelde, O Mágico de Oz, Cantando na Chuva, entre outros. Após esse período, o gênero deu uma estagnada, até meados de 2000, com o lançamento de Moulin Rouge: Amor em Vermelho, que marcou a retomada do gênero. Na trama, Satine (Nicole Kidman) é a “cortesã” de um cabaré em Paris, o Moulin Rouge, que está “predestinada” a casar com o Duque (Richard Roxburgh) para salvar a casa noturna. Mas ela acaba conhecendo o poeta, e pobre, Christian (Ewan McGregor), por quem acaba se apaixonando. No elenco ainda tem Jim Brodabent, John Leguizamo e Natalie Mendoza.
A trama de Moulin Rouge é óbvia e batida, o homem pobre que se apaixona pela mulher que, ou é rica, ou já está enrolada com alguém mais rico ainda. Mas isso é o que menos importa. O espetáculo visual, cenários coloridos, o romance dos protagonistas, e as apresentações musicais, cativam o espectador desde o início. Como todo musical, a produção é muito teatral, com diálogos cantados, um estilo bem cartunesco, escandaloso e exagerado – no bom sentido, e situações que não tem muita lógica; mas é proposital mesmo. A trilha sonora inclui Madonna, Elthon John, The Police, David Bowe, Queen, incluindo a famosa canção “Diamonds Are The Girl Best Friend, que originalmente foi cantada por Marilyn Monroe, e Lady Marmalade, com Christina Aguilera, Pink, Lil Kim e Mia. Nicole Kidman, literalmente, brilha como Satine, atuação que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, e que ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz. Ao todo, Moulin Rouge recebeu 8 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, onde venceu nas categorias direção de arte e figurino, merecidíssimos.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho está disponível na STAR PLUS e no TELECINE.
| CORAÇÃO DE CAVALEIRO
Um dos filmes mais interessantes de 2001 foi Coração de Cavaleiro, produção que passa na idade média, com torneios de lanças e duelos. O filme foi dirigido por Brian Helgeland, que havia ganhado o Oscar pelo filme L.A. Confidential, e era estrelado por nada menos que Heath Ledger no início de sua carreira, muito antes de se tornar o Coringa em O Cavaleiro das Trevas. Na trama, Ledger interpreta o camponês William Tatcher, órfão que sonha em participar dos duelos de lanças medievais, onde só cavaleiros nobres podem ingressar. Junto com seus amigos, Chaucer (Paul Betany), Roland (Mark Andy) e Wat (Alan Tudyk), William finge ser um príncipe para participar dos torneios, e acaba se apaixonando pela donzela Jocelyn (Shannyn Sossamon), mas que precisa esconder dela o seu segredo. Ainda tem no elenco Rufus Sewell.
Coração de Cavaleiro tem uma trama bem fraca e clichê, é totalmente previsível, mas consegue nos divertir nas suas mais de duas horas de duração. Os duelos medievais são bem coreografados, a direção de arte e o figurino estão bem fieis, e a reconstrução de época é incrível; tem aventura, emoção, e romance, lembrando os filmes de época, mas mais divertido, claro. Outro destaque é a trilha sonora ao som de Queen e Robbie Williams, que regravou a canção “We Are The Champions”, do Queen, para o filme. Trazendo mensagens de honra, dignidade e lealdade, Coração de Cavaleiro é descompromissado, e o entretenimento é certo.
Coração de Cavaleiro está disponível na AMAZON PRIME VIDEO e no YOUTUBE PREMIUM.
| PLANETA DOS MACACOS
Quando o primeiro filme da franquia Planeta dos Macacos estreou, lá em 1968, a produção se tornou um clássico instantâneo, marcou época por causa do contexto histórico e político, além de ter causado um alvoroço no seu lançamento. A produção, que era estrelada por Charlton Heston, rendeu três continuações, tão boas quanto o primeiro, mas ainda inferiores. Em 2001, o icônico Tim Burton, lançou um remake, sem nenhuma ligação com o original de 68. Mark Whalberg, Helena Bonhan Carte, Tim Roth, Paul Giamatti e Estella Warren estão no elenco.
Após um acidente na estação espacial Oberon, o capitão Leo Devidson (Mark Whalberg) acaba chegando em uma Terra alternativa onde os macacos são os líderes, e os humanos, escravizados. Essa nova versão de Tim Burton não teve o mesmo impacto, e dividiu o público e crítica, mas é tão bom quanto o original. A trama é bem distinta do filme de 68, mas traz várias referências ao clássico, incluindo uma participação de Charlton Heston. A maquiagem dos macacos foi uma das mais bem-feitas na época, a produção tem um ritmo ágil e dinâmico, e olha que são mais de duas horas de duração. A narrativa é um pouco confusa, não explica muitas coisas, e o elenco não tem muito carisma, provavelmente por causa do tom mais sério. Assim como Planeta dos Macacos original, o remake tem um final chocante, bem interessante, mas sem o mesmo impacto, que serviu mais para criar um gancho para uma continuação, que nunca teve. Anos mais tarde, em 2011, outro reboot da franquia foi lançado, originando uma nova trilogia.
Planeta dos Macacos está disponível na STAR PLUS.
| JURASSIC PARK 3
Em 1993, Steven Spielberg lançou Jurassic Park, superprodução que revolucionou o cinema e os efeitos especiais, se tornando o filme de maior bilheteria por anos, arrecadando mais de U$ 918 milhões na época do lançamento. Estrelado por Sam Neil Laura Dern, Jeff Goldblum, Richard Attemboroug, e as crianças Joseph Mazzello e Ariana Richards, Jurassic Park conquistou o público e a crítica, e se tornou um fenômeno, trazendo de volta a nossa paixão pelos dinossauros. Em 1997, Spielberg lançou O Mundo Perdido: Jurassic Park, que não teve o mesmo sucesso, e foi muito criticado, mas manteve o mesmo nível, e trouxe novos dinossauros, além de levar o T-Rex para uma cidade. Jeff Goldblum e Richard Attemboroug, retornaram, e a adição no elenco foi Julianne Moore e Vince Vaungh. Ambos fizeram muito sucesso, e o resultado foi Jurassic Park 3, dessa vez, trazendo Sam Neil e Laura Dern de volta ao elenco. Dirigido por Joe Johnston, Spielberg ficou no cargo de produtor, acompanhamos Allan Grant (Sam Neil) retornando a ilha Sorna, a do segundo filme, para resgatar o filho de um casal, Amanda (Tea Leoni) e Paul Kirby (William H. Macy), que havia se perdido na ilha dos dinossauros.
Jurassic Park 3 é bem diferente dos anteriores, tanto pela sua dinâmica, quanto pela sua duração, de apenas 1h30. A trama é bem fraca, não trazendo nada de tão importante para o legado da franquia, e é o filme que mais tem humor da trilogia. Os personagens enchem o saco tempo todo, apesar de serem carismáticos, e da a impressão de que Alan Grant foi apenas jogado na história, sem muita relevância – fazia mais sentido a presença do personagem de Goldblum, em O Mundo Perdido. Mas é o filme da primeira trilogia que mais tem ação e dinossauros, introduzindo novos, como o Pterodactyl, que apesar de ter aparecido nos segundos finais do filme anterior, aqui o vemos em ação, e o Espinossauro, o principal dinossauro de Jurassic Park 3, onde ele crava uma extraordinária batalha com o T-Rex; aliás, o maior sonho de Spielberg era um embate entre dinossauros. Com um ritmo ágil, empolgante e repleto de ação, ótimos efeitos especiais, e muito mais dinossauros, Jurassic Park 3 é o "piorzinho" de toda a franquia, mas ainda é um ótimo divertimento.
Jurassic Park 3 está disponível na NETFLIX, AMAZON PRIME VIDEO, TELECINE, STAR PLUS e no YOUTUBE PREMIUM.
| OLHOS FAMINTOS
Os irmãos, Trish (Gina Philips) e Darry (Justin Long), estão voltando para a casa de seus pais, quando começam a ser perseguidos por uma criatura monstruosa. A trama é similar a filmes como Sexta Feira 13, ou O Massacre da Serra Elétrica, com adolescentes, sexo e drogas. Mas é aí que você está enganado: Victor Salva, o diretor de Olhos Famintos, foge desses estereótipos, e faz um filme assustador, desesperador que é puro terror e suspense.
A cada 23 primaveras, a criatura aparece para se alimentar, e justamente, se completam 23 anos quando os irmãos cruzam a região, que já tem histórico de outros jovens desaparecidos. Aqui, um novo vilão é criado, com toda a sua mitologia, e um visual assustador e criativo, de colocar medo em qualquer um. O suspense é constante, tem cenas realmente impressionantes, intrigantes, que fazem você ficar fisgado na tela. Gina Phillips e Justin Long tem uma ótima sintonia juntos, que acredito que não teria o mesmo efeito se fossem namorados, e as atuações são tão convincentes que parece estar realmente acontecendo. Tem duas continuações: o segundo, de 2003, é inferior ao original, mas ainda rende bons momentos, e o terceiro, lançado em 2017, é um desastre catastrófico, não assista. E sim, está confirmado um quarto filme, com previsão para estrear em 2022.
Olhos Famintos está disponível na AMAZON PRIME VIDEO.
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