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CRÍTICA | UM CRUSH PARA O NATAL

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 17 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2024



Quando chega o final de ano, uma coisa é certa em Hollywood: as estreias dos filmes natalinos. A Netflix sempre lança um monte de filmes que se passam durante as festas de fim de ano, como a recente Um Match Surpresa, uma comédia romântica sobre padrões de beleza e app’s de relacionamento. Eis então que chega na plataforma Um Crush Para o Natal, produção LGBTQI+ sobre dois amigos que acabam se apaixonando. Michael Urie, Philemon Chambers, Jennifer Coolidge, Kathy Najimy, Jennifer Robertson e Barry Bostwick estrelam.


Peter (Michael Urie) decide levar o seu melhor amigo, Nick (Philemon Chambers) para passar o natal com sua família, mas com a intenção de ele fingir ser seu namorado. A mãe de Peter, Carole (Kathy Najimy) arranjou um “encontro às cegas” para seu filho, e Nick começa a perceber que tem um sentimento a mais pelo seu amigo.


Um Crush Para o Natal é uma comédia romântica natalina que rapidamente cativa o espectador, com os clichês básicos do gênero e de filmes de natal, mas que funcionam e que todos gostam. Levar o seu namorado(a) para conhecer sua família, em algum feriado, é algo que já foi explorado em vários filmes, mas aqui, se diferencia porque eles ainda não sabem que se amam, e toda a construção e o desenvolvimento da história é em cima disso, além de ter um casal gay como protagonistas. A trama é bem redondinha, não tem nada de especial ou inesperado, onde tudo é conduzido com muita sensibilidade, além de fugir do básico de filmes LGBTQI+: não é uma história triste, nenhum personagem precisa “sair do armário”, e ninguém morre espancado no final, e sim, uma simples história de amor entre dois homens.



Michael Urie e Philemon Chambers tem uma química incrível que transparece a todo o momento, além de serem personagens carismáticos e cativantes, nos fazendo torcer para que eles terminem juntos. E isso fica cada vez mais óbvio quando Peter conhece James (Luke Macfarlane), o outro interesse amoroso, com zero química entre eles. Será que um relacionamento com seu melhor amigo vai dar certo? Aqui, os coadjuvantes são importantes, e nenhum deles está na trama apenas para preencher espaço. Destaque para Carole (Kathy Najimy), a mãe orgulhosa de Peter e sempre informada sobre o mundo gay, e a sua tia Sandy (Jennifer Coolidge), engraçada e divertida que adora ser o centro das atenções, e que está organizando um grupo de teatro. Tem também Harold (Barry Bostwick), pai de Peter, que acredita que seu filho, e Nick, são perfeitos um para o outro, assim como as duas sobrinhas dele, que fazem de tudo para que fiquem juntos.


Um Crush Para o Natal é uma produção bem simples e direta, sem muitas pretensões além de divertir e mostrar uma história cheia de clichês e muito previsível, mas que funcionam, e encantam o espectador. É uma história de amor, amizade, sobre permitir e se arriscar, focando no romance de dois amigos que tem tudo para se tornarem um casal, que diverte e eleva o nosso espirito, nos emociona, e tudo isso na época mais charmosa e adequada para situação: o Natal. É uma das produções mais carismáticas da Netflix. Abre seu coração, a mente, e assista sem nenhum preconceito, que com certeza você vai se apaixonar pelo filme.



UM CRUSH PARA O NATAL


Ano: 2021

Direção: Michael Mayer

Distribuidora: Netflix

Duração: 101 min

Elenco: Michael Urie, Philemon Chambers, Jennifer Coolidge, Kathy Najimy, Jennifer Robertson e Barry Bostwick



NOTA: 9,0


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