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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | PIRANHA 3D


Tem produções que marcam o cinema de uma forma única, servindo de inspirações até hoje. Tubarão é o maior exemplo disso: além de lançar o chamado “blockbuster de verão”, o filme de Steven Spielberg causou pânico em muita gente que queria entrar na água, e é referência até hoje. Um dos filhos nascidos é Piranha, lançado em 1978, que nada mais é do que uma paródia de Tubarão, e mostra um cardume de piranhas atacando banhistas em um lago.


Estamos em uma era de remakes de grandes clássicos, e junto disso, aliado a onda do 3D, eis que surge Piranha 3D, uma produção extremamente trash e sem noção, com sangue, violência, carnificina e muita nudez, prato cheio para quem gosta de filmes do gênero. Estão no elenco Elisabeth Shue, Jerry O’Connell, Kelly Brook, Adam Scott, Vingh Rymes, Steven R. McQueen e participações especiais de Richard Dreyffus e Christopher Loyd.


É feriado de primavera no Lago Victória, e milhares de jovens vão passar o dia por lá. O problema é que piranhas pré-históricas reaparecem após um terremoto, e a xerife Julie (Elisabeth Shue) precisa resolver a situação antes que pior aconteça.


Piranha 3D é dirigido pelo ótimo Alexander Aja, e é um filme que você não pode levar a sério, jamais. A produção é um trash melhorado, em relação aos efeitos especiais, tem personagens sem noção, bastante humor negro e piadas ridículas, situações absurdas e cenas hilárias com os ataques das piranhas; sem falar da extrema violência e sangue que o filme não poupa em nada. E o pior, é que tudo isso torna Piranha ainda mais divertido de assistir.



Os ataques das piranhas são bem realísticos, apesar de algumas cenas exagerarem nos efeitos especiais, mas a maquiagem é boa e mostra bem o resultado das mordidas no corpo da vítima. Piranha não foi filmado com câmeras próprias do 3D, e o máximo que você verá, são piranhas e objetos voando em direção ao espectador. O enredo é surreal, trazer piranhas pré-históricas para a superfície, há um certo mistério, e o filme não tem nenhum interesse em desenvolver a história.


Os personagens também não são aprofundados, um drama ali e outro lá, e são muito caricatos, mas pelos menos, todos estão engraçados e ridículos ao mesmo tempo. Elisabeth Shue é a policial investigando o caso e que ajuda uma equipe de cientistas a descobrir o que está acontecendo. Tem também o filho dela, Jake (Steven R. McQueen), típico adolescente excitado que acaba entrando no meio da confusão, indo parar no iate de um produtor de filmes pornô, Derrick (Jerry O’Connell).


Os destaques vão para Richard Dreyffus, que curiosamente, estava no filme de Spielberg, Tubarão, e o eterno Emmet Brown, da trilogia De Volta Para o Futuro, Christopher Loyd, em divertidas participações. Dreyffus aparece somente a primeira cena, já Loyd é um dos cientistas malucos, repetindo um pouco só trejeitos de seu icônico personagem.


Piranha 3D está de longe de ser um filme perfeito, não é lá grandes coisas e muito menos inovador, mas diverte, faz o público rir, e é tão ruim que se torna bom; o resultado final é melhor do que a gente esperava. Tem sangue, violência, carnificina, peitos, bundas e nudez, tudo o que o prometeu. E há indícios que o filme de Alexander Aja possa ter uma continuação, o que dependerá do sucesso comercial. Imagina só o que está por vir.


Publicado originalmente em 2010. Editado em 2020.







PIRANHA 3D


Ano: 2010

Direção: Alexander Aja

Elenco: Elisabeth Shue, Jerry O’Connell, Kelly Brook, Adam Scott, Vingh Rymes, Steven R. McQueen, Dreyffus e Christopher Loyd.



NOTA: 7,0












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