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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | MULHER-MARAVILHA



A primeira aparição da heroína Mulher-Maravilha, recentemente, foi em Batman vs Superman, que causou receio pela escolha da atriz Gal Gadot para interpreta-la. Pois então, o filme estreou e todos que duvidaram da atriz, começaram a adora-la, se tornando a escolha certa para viver a heroína. Um filme solo da heroína era inevitável, e coube a diretora Paty Jenkins à missão de levar a história dela para os cinemas. O resultado foi Mulher-Maravilha, considerado um dos melhores filmes da DC, contando a história da origem de Diana, e o papel importante que ela teve na primeira guerra mundial. Além de Gal Gadot, estão no elenco Chris Pine, David Thewlis, Danny Houston, Lucy Davis, Elena Anaya, Robin Wright e Connie Nielsen.


Diana (Gal Gadot) vive em uma ilha chamada de Themyscira, isolada do mundo, onde vivem as amazonas, guerreiras destinadas a proteção. Com a chegada do espião Steve Trevor (Chris Pine), que diz ter vindo de uma grande guerra, Diana diz que as amazonas deveriam lutar ao lado dos homens para derrotar o Deus Ares, que ela diz ser o culpado pelo conflito. Então, Diana deixa a ilha do Paraíso junto com Steve, para lutar na guerra contra os alemães e destruir Ares.


Para introduzir a história da Mulher-Maravilha, a diretora Paty Jenkins optou por contar a história de origem da amazona, mas mantendo a conexão do filme com o universo da DC. Já no início, conhecemos Diana quando ainda era uma criança, até se tornar parte da heroína que ela é hoje, para depois, a personagem ir para a guerra junto com Steve Trevor, onde ela descobrirá o seu destino. Em Batman vs Superman, o homem morcego encontra uma foto de Diana durante a guerra, e é ai que filme tem o seu foco maior. As cenas da terra natal dela, são lindas e contam com paisagens paradisíacas, para depois, mostrar uma Londres feia, sem cor, e os campos de batalha cercados por destruição. Patty Jenkins cria uma história leve, bonita, com ótimas cenas de ação, entretendo o público, e que fica mais cômico quando Diana chega ao mundo moderno, sentindo um estranhamento, mas achando tudo divertido.



A história de origem da Mulher-Maravilha é bem contada, e o roteiro consegue trabalhar muito na personalidade da personagem, criando uma grande empatia com ela: Diana sempre vê o lado bom das pessoas, e acredita nelas, e a forma como ela vai descobrindo o mundo atual, como disse antes, é bem divertida. E Gal Gadot consegue passar para o espectador tudo isso, inclusive no seu olhar, o que torna uma grande heroína. Chris Pine serve como o par romântico de Diana, fazendo piadinhas com o seu biotipo “acima da média”, e se sai bem como um herói de guerra, claro, ofuscado pela presença da guerreira amazona. O filme falha somente em introduzir os vilões, criando personagens caricatos e não tão ameaçadores, com exceção do deus Ares. Destaque para o competente elenco feminino de Themyscira, que mostra a força das mulheres quando estão em ação.


A parte final, quando Diana enfrenta o deus Ares, é repleto de feitos especiais, alguns parecendo artificiais demais, mas ainda é uma batalha empolgante, que conta com uma reviravolta nada impressionante. Mulher-Maravilha é o maior acerto da DC nos últimos anos, depois de grandes fracassos, que entretém com a ótima apresentação de Diana, as excelentes cenas de ação durante a guerra, o tom mais cômico, o visual e o carisma e a bravura de Gal Gadot ao interpretar a famosa guerreira amazona. O próximo passo da heroína é Liga da Justiça, mas o que queremos ver é o segundo filme de Diana, e pilotando o icônico avião invisível.





MULHER-MARAVILHA (WONDER WOMAN)


Ano: 2017

Direção: Paty Jenkins

Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, David Thewlis, Danny Houston, Lucy Davis, Elena Anaya, Robin Wright e Connie Nielsen



NOTA: 10

















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