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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | MUDANÇA DE HÁBITO



Mudança de Hábito foi um dos maiores sucessos do inicio dos anos 90, e teve um papel importante na época, ao mostrar que até a rigidez, e os ideais, de um convento podem ser mudadas, sem desrespeitar o senhor. Estrelado por Whoopi Goldberg, a produção foi indicada a dois Globo de Ouro – Melhor Filme Comédia ou Musical, e Melhor Trilha Sonora -, arrecadando U$ 230 milhões pelo mundo, trazendo uma trama divertida, de muito bom humor, e despretensiosa. Delores (Goldberg) é uma cantora de um Cabaret que presencia o assassinato de um homem, a mando de seu namorado, Vince LaRocca (Harvey Keuitel). Para se proteger, a polícia de São Francisco a coloca no serviço de proteção à testemunha, onde ela acaba se escondendo em um convento, liderado pela Madre Superiora (Maggie Smith), que não se simpatiza com ela. A comédia, dirigida por Emile Ardolino, que também dirigiu Dirty Dancing - Ritmo Quente, e Três Solteirões e Uma Pequena Dama, ainda tem no elenco Katy Najimy, Wendy Makenna, e Bill Nunn.


Um monte de freiras correndo pelas ruas de Las Vegas e se misturando entre os jogadores de um Cassino para resgatar uma outra freira sequestrada; isso é o mínimo que você vai ver em Mudança de Hábito, uma comédia despretensiosa e de muito bom humor, estrelada por uma das atrizes mais simpáticas de Hollywood. A produção é muito divertida de se assistir, tem um alto astral incrível, uma história cativante e que envolve o espectador, e olha que tem nada de tão especial. O roteiro é bem previsível, e tem algumas falhas, mas o timing cômico das freiras, e o carisma delas, deixam tudo passar despercebido, e provavelmente, as freiras da vida real não fariam metade das coisas que as freiras do filme fazem, mas nada disso importa. Sister Act, no original, ainda passa uma mensagem de que os conventos, e as igrejas, podem ter uma mente um pouco mais aberta, e relevar algumas leis mais rígidas, além de mostrar temas como respeito ao próximo, seja quem for.



O elenco – as freiras do convento -, esbanjam carisma, são engraçadas, cativantes, cada uma tem uma personalidade diferente, e as caras e bocas que elas fazem, principalmente a personagem de Whoopi Goldberg, são hilárias. Quando as freiras fazem coisas que nunca fizeram, como ir em um bar onde a maioria é “barra pesada”, elas se divertem tanto que tudo parece meio bobo, mas é essa simplicidade que torna Mudança de Hábito adorável, e por isso o grande sucesso que fez há 30 anos atrás. Goldberg está espetacular no papel da cantora Delores, e que depois se torna a irmã Mary Clarence, é a clássica personagem que chega toda rebelde em algum lugar novo (um convento, no caso). Kathy Najimy é a irmã Mary Patrick, uma freira sempre de bom humor, animada e otimista, esbanjando carisma e que se destaca tanto quanto Goldberg. Wendi Makenna é a tímida irmã Mary Robert, e Maggie Smith é a controladora Madre Superiora, que não gosta muito dos hábitos controversos da irmã Clarence. É incrível como qualquer papel que Maggie Smith faz, ela sempre acerta o tom da personagem.


Mudança de Hábito é um filme que cativa o espectador de cara, com personagens engraçados e divertidos, uma trama de puro alto astral, e que entretém o espectador o tempo todo, seja com as estripulias das freiras, ou quando elas cantam no coral. Whoopi Goldberg e Katy Najimi são as que mais se destacam entre as irmãs, mas todas estão engraçadíssimas, esbanjam simpatia, e é hilário assistir um bando de freiras animadas em fazer coisas que são proibidas para elas. É uma produção extremamente divertida, e despretensiosa.




MUDANÇA DE HÁBITO (SISTER ACT)


Ano: 1992

Direção: Emile Ardolino

Elenco: Whoopi Goldberg, Harvey Keitel, Maggie Smith, Katy Najimy, Wendy Makenna, e Bill Nunn



NOTA: 9,0



Disponível na DISNEY +
















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