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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | MONSTER HUNTER

Atualizado: 4 de nov. de 2021



Paul W. S. Anderson, Milla Jovovich e uma série de videogame: essa combinação rendeu a franquia Resident Evil, com seis filmes lançados ao longo de 16 anos, e que dividiu a opinião dos fãs do jogo. Temos também Monster Hunter, outro jogo eletrônico, criado por Kaname Fujioka, que mostra um mundo paralelo, com uma variedade de ecossistemas, biomas e incríveis criaturas. Então, a Sony Pirtures resolveu adaptar o game para as telonas, e qual melhor candidato do que o próprio Anderson? A adaptação, que nasceu para ser uma franquia, mas que o futuro é incerto, é estrelado por Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman, T.I., Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman e Jin Au-Yeung.


Artemis (Milla Jovovich), chefe de uma equipe de soldados, acaba chegando em um mundo paralelo, e encontra outro sobrevivente, Hunter (Tony Jaa). Nesse novo mundo, existem terríveis criaturas que começam a caçá-los, e juntos, eles precisam correr até um portal para poderem retornar para suas casas.


Com a sua nova adaptação, Paul Anderson segue a linha comum em Hollywood de focar mais no visual e nas cenas de ação, do que no roteiro. Claro que isso é o ponto alto da produção, mas uma caprichada na história não seria ruim. Monster Hunter já começa um pouco confuso, mostrando exatamente para o que veio: pancadaria e mortes. E tudo fica mais entediante ao mostrar o desnecessário, e longo, embate entre Artemis e Hunter, no qual, já sabemos como termina. A partir daí, a trama da uma engrenada, se mostrando eficiente nos efeitos em CGI, com criaturas bem produzidas e que impressionam, mas que peca no seu desenvolvimento, se limitando a enfrentar os monstros.



Milla Jovovich está bem no papel da protagonista, eficiente nas cenas de ação, se mostrando forte e corajosa, provando que os seis filmes da franquia Resident Evil, fizeram bem a ela. O ator tailandês Tony Jaa protagoniza a produção junto com Jovovich, interpretando o caçador Hunter, que não fala a nossa língua, onde o roteiro tenta criar um vínculo entre eles, mas o roteiro não os desenvolve bem, e sabemos muito pouco sobre seus passados. A mesma coisa acontece com os outros personagens que, praticamente, estão ali para morrerem ou sumirem do nada. Dos coadjuvantes, o mais conhecido é Ron Perlman, da franquia Hellboy, e vale destacar a rápida aparição da atriz brasileira Nanda Costa.


Pelo menos, o ato final compensa o espectador, que nos apresenta uma intensa batalha contra um dos monstros, repleta de grandiosas cenas de ação, e ótimos efeitos especiais. Em geral, Monster Hunter é uma adaptação mediana do famoso jogo de videogame, que se destaca nos efeitos em CGI, e tem um roteiro mal desenvolvido, com alguns clichês típicos de produções americanas, com muita pancadaria, batalha, monstros, e mortes, o que da um tom mais “terror”, além da aventura. O final deixa em aberto para uma sequência, já que a ideia original de Paul W. S. Anderson é criar uma nova franquia, fato que ainda está incerto; e há também uma cena pós créditos.





MONSTER HUNTER


Ano: 2021



Direção: Paul W. S. Anderson

Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman, T.I., Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman e Jin Au-Yeung



NOTA: 6,0



Disponível na HBO MAX.









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