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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA


A franquia Missão Impossível começou lá nos anos 90, elevando ainda mais o status do astro Tom Cruise. Os filmes podem ser considerados uma versão americana de 007, com mais humor e cenas de ação que fazem jus ao título, impossível. Sucesso absoluto nos anos 90, ganhou mais quatro continuações, que foi melhorando a cada filme e as missões ficaram cada vez mais impossíveis, até chegar no último lançado, Missão Impossível: Nação Secreta. Com o novo filme da franquia, Tom Cruise mostrou que ainda é um dos maiores astros do cinema, já que, nos últimos anos, vinha de fracassos de bilheteria, como Encontro Explosivo (muito bom, por sinal), Jack Reacher e Operação Valquíria. Dirigido por Christopher McQuire, que também trabalhou com Tom Cruise em Jack Reacher, a produção tem no elenco Alec Baldwin, Jeremy Renner, Simon Pegg, Ving Rhames e a atriz sueca Rebecca Ferguson, Nação Secreta é o melhor filme da franquia.


Ethan Hunt (Tom Cruise) está investigando uma nação secreta internacional, um sindicato, que pretende assassinar importantes políticos da Europa. A IMF, agência de Hunt, está sendo investigada pela CIA, e ele é um dos suspeitos de integrar o sindicato, e junto com seu amigo Benji (Simon Pegg), ele tem que provar sua inocência e os planos do sindicato.


Nação Secreta é uma das maiores surpresas do ano, já que os filmes, e o astro, vinham sendo contestados e quase que a Paramount cancelou a franquia. Mas Tom Cruise veio para mostrar que tem fôlego para muito mais. A cada filme, a história e as missões vão ficando mais complexas, e muito melhor, e esse quinto é a prova disso: ótimas cenas de ação do início ao fim, quase que interruptas, e situações moderadamente absurdas que empolgam bastante, regadas a muito humor e com várias reviravoltas que prendem a nossa atenção. Cenas que vão desde ficar pendurado em um avião e ficar três minutos sem respirar, provam que os realizadores levam bem a sério o título do filme. Ainda, o filme é o mais estiloso de todos, mostrando os lugares mais elegantes, como na empolgante cena de ação em um show de ópera em Vienna, a melhor e mais bem feita cena do longa.



Tom Cruise e seu agente Ethan Hunt brilham em cena, e o ator prova que MI não é a mesma coisa sem ele. O astro fez praticamente todas as cenas de ação do longa, incluindo a cena que ele fica pendurado do lado de fora do avião (será?). Mas ele divide a atenção com uma outra personagem, também importante para a trama: a bela Isla Faust, interpretada pela sueca Rebecca Ferguson. Sua personagem é misteriosa, nos cativando não só pela beleza e genialidade de sua personagem, mas principalmente pela sua dualidade: um momento ela está ao lado de Ethan, no outro ela está recebendo ordens do sindicato, deixando o espectador sem saber quais são suas verdadeiras intenções, se tornando a personagem mais interessante, e fazendo o espectador se envolver ainda mais na história. Outro destaque de MI 5 é Simon Pegg, que interpreta Benji, extremamente engraçado, que trabalha com Hunt e agora está junto com seu parceiro em suas missões impossíveis.


Ethan Hunt pode não ter todo o charme de James Bond, mas ele diverte, empolga, e mostra que consegue realmente fazer o impossível, e Tom Cruise confirma que ainda é um grande astro do cinema. Com muito humor, cenas de ação fantásticas, ótimos personagens e uma história interessante, o quinto filme da série diverte e mostra que ainda tem muito fôlego para mais sequências, conseguindo elevar a série a um outro nível. Com certeza, vamos ficar ansiosos para a próxima missão impossível de Ethan Hunt.






MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA (MISSION IMPOSSIBLE: ROGUE NATION)


Ano: 2015

Direção: Christopher McQuarrie

Elenco: Tom Cruise, Alec Baldwin, Jeremy Renner, Simon Pegg, Ving Rhames e Rebecca Ferguson



NOTA: 8,0













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