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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | MAZE RUNNER: CORRER OU MORRER

Atualizado: 7 de out. de 2021


Várias adaptações cinematográficas de livros juvenis surgiram nos cinemas: Harry Potter, Nárnia, Crepusculo, Jogos Vorazes, Divergente, entre outros; todos querendo ganhar seu espaço. A mais recente adaptação é Maze Runner: Correr ou Morrer baseado no primeiro, dos quatro livros, escritos por James Dashner. O filme é estrelado por Dylan O'Brien, Thomas Sangster, Will Poulter, Kaya Scodelario, Ki Hong Lee e Dexter Darden.


O filme já começa com o personagem principal, Thomas (Dylan O’Brien), chegando sem memória em um campo aberto rodeado por um labirinto, onde encontra outros jovens que parecem viver em uma comunidade alternativa. O grupo é liderado pelo chato Galy (Will Poulter, o irritante primo Eustacio de Nárnia), que tenta manter a comunidade em ordem. As regras de convivência são explicadas, assim como os perigos do labirinto, mas Thomas demonstra ser mais do que parece, e acaba sendo a esperança do grupo de fugir da clareira onde vivem.


Maze Runner tem uma temática similar com Jogos Vorazes, e os mistérios de Lost, mas com um enredo bem diferente. A história, com alguns clichês necessários, prende a atenção do espectador desde o início, e se mantém durante todo o filme, fazendo a gente querer saber mais sobre o que está acontecendo, e tudo funciona muito bem. O suspense, o mistério e a tensão são constantes, e os efeitos especiais são ótimos, principalmente nas cenas do labirinto, cheias de ação e bem produzidas. O atrativo, e o grande mistério, da produção, é o labirinto, que não deixa nada a desejar, com um visual belo, misterioso e intimador, com destaque para as criaturas monstruosas que habitam o lugar. O grande mistério é o porquê eles estão naquele lugar e por qual motivo.



Os personagens, bem estereotipados, tem uma boa química: temos o mocinho do rosto bonito, o oriental, a menina confusa, o garoto mais novo, o vilãozinho chato e irritante, os líderes, e os que estão ali só como coadjuvantes ou para morrer. Todos os atores principais estão bem, conseguindo criar certa empatia com o espectador. Talvez a única escalação equivocada foi a de Will Poulter como o vilão Galy: o ator não serve para ser o vilão da história, e no filme não convence como um, ainda mais que já foi o adolescente bobão em Família do Bagulho; apesar de estar razoável em cena. A apresentação dos personagens é rápida, mas o suficiente, porque o que o filme quer mostrar mesmo é o mistério e a ação.


À medida que o filme chega perto do seu desfecho, vai empolgando cada vez mais o espectador, e o mistério, cada vez aumentando, criando uma expectativa para saber como vai terminar essa misteriosa história. O final, e o motivo de tudo, são bem interessantes e atuais, mesmo não sendo algo muito inovador, e poderá dividir o público. Maze Runner: Correr ou Morrer tem muitos elementos para ser um grande blockbuster, apesar do seu orçamento modesto. Talvez não tenha aquele glamour dos Jogos Vorazes, mas tem uma história muito boa e interessante, repleta de mistérios que vai prender a sua atenção. Maze Runner já garantiu o seu espaço entre as adaptações juvenis, e o próximo filme já está marcado para o ano que vem, que será baseado no segundo livro, The Maze Runner: Prova de Fogo.






MAZE RUNNER: CORRER OU MORRER (THE MAZE RUNNER)


Ano: 2014

Direção: Wes Ball

Elenco: Dylan O'Brien, Thomas Sangster, Will Poulter, Kaya Scodelario, Ki Hong Lee e Dexter Darden



NOTA: 10












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