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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | KONG: ILHA DA CAVEIRA

Atualizado: 1 de abr.



King Kong é um dos mais icônicos personagens do cinema, e teve a sua primeira aparição em 1933, com a marcante cena do gorila gigante no topo da Empire State Building, com sua amada, Ann Darrow (Fay Wray), em suas mãos. Em 1976, ganhou uma refilmagem, dessa vez, com Jessica Lange nas mãos de Kong. Ainda, em 1986, ganhou uma sequência com Linda Hamilton. Depois, lá em 2005, foi a vez de Peter Jackson trazer a sua versão do gorila, mais fiel ao original de 1933, com Naomi Watts. Quando anunciaram que seria lançado mais uma versão do gorila gigante, ficou a pergunta: seria necessário mais um filme?


Com o lançamento de Kong – Ilha da Caveira, descobrimos que sim, seria preciso, já que a Warner quer seguir os mesmos passos da Marvel e a DC: criar um universo compartilhado, de monstros nesse caso, e adivinha com quem? Godzilla. Mas ainda tem muito caminho para seguir antes dos dois monstros se encontrarem, e sabe-se lá quando vai acontecer. Misturando elementos do épico de guerra Apocalipse Now, A ilha da Caveira traz uma versão muito diferente dos King Kong anteriores, e tem no elenco Tom Hiddleston, Brie Larson, Samuel L. Jackson, John Goodman, John C. Reilly e Toby Kebbel.


O oficial Bill Canda (John Goodman) organiza uma expedição à uma ilha desconhecida para mapear o local, e convoca uma equipe de militares, liderada por Preston Packard (Samuel L. Jackson). Junto com um ex-combatente da guerra do Vietnã, James Conrad (Tom Hiddleston), e a fotojornalista de guerra Mason Weaver (Brie Larson), eles vão até a ilha e são atacados pelo Kong. Perdidos na ilha desconhecida, eles descobrem que o perigo maior não é o gorila,, e sim as outras criaturas que habitam a ilha.



Kong – A Ilha da Caveira é um filme de monstros, fato que o diferencia dos outros já lançados, e se torna um grande blockbuster hollywoodiano: ótimos efeitos especiais, grandiosas cenas de ação, cenários primitivos, criaturas monstruosas, embate entre os monstros, e muitas mortes. A história é simples, misturando elementos de filmes de guerra, o que deixa o longa mais interessante, onde a sua influencia maior é o clássico Apocalipse Now. Após o primeiro encontro com Kong, o filme da uma acalmada, explorando os cenários da ilha e mostrando a tribo que vive no lugar, que aliás, sempre esteve em todos os filmes. Se antes eles eram retratados como seres selvagens, agora eles são amigáveis, onde conhecemos um pouco da sua cultura. Destaque também para os monstros, em menor quantidade que o King Kong de Peter Jackson, e sem os dinossauros também, onde alguns são inofensivos, e outros não, mas não são menos interessantes.


Se o enredo não se desenvolveu muito, a mesma aconteceu com os personagens, e nos identificamos mais com o Kong do que com os próprios humanos. Nenhum deles tem suas histórias exploradas, e seus motivos para irem até a ilha são rasos. O núcleo dos soldados americanos chega a ser ridículo, principalmente o antagonista humano, Preston, personagem de Samuel L. Jackson, se deixa levar pelo orgulho e vingança, colocando a vida de todos em risco. John Goodman é Bill Randa, o líder da equipe, que convocou todos para irem até o local e explorar, com um motivo nada coerente para ir até a ilha. Tom Hiddleston interpreta o ex-capitão James Conrad, visivelmente o “herói” da produção, mas infelizmente o desenvolvimento do personagem não deixa isso acontecer, e Brie Larson é a fotógrafa de guerra Mason Weaver, onde sua personagem é uma referência as “Ann Darow” da história original de King Kong. John C. Reilly serve como o alívio cômico, é um personagem importante na trama, e, sem dar muitos detalhes, sua história é a que talvez mais se desenvolve.



Chegamos no ato final, a tão esperada batalha de Kong com a criatura mais terrível da ilha, com ótimas efeitos especiais, entregando tudo o que um filme de monstro pede. Com um visual excepcional, que lembra cenários de guerra, sequencias de ação empolgantes, fotografia competente, e uma trilha sonora de Rock jogada aleatoriamente, mas ainda ótima, Kong - A Ilha da Caveira é um filme que a única pretensão é entreter o público, e faz isso muito bem. E assista até o final dos créditos para descobrir como vai ser a conexão de King Kong com Godzilla. Mas antes desse embate de monstros, ainda teremos Godzilla 2 – O Rei dos Monstros, onde deveremos ter mais informações sobre esse esperado encontro.



KONG: ILHA DA CAVEIRA (KONG: SKULL ISLAND)


Ano: 2017

Direção: Jordan Vogt-Roberts

Distribuidora: Warner Bros. Pictures

Elenco: Tom Hiddleston, Brie Larson, Samuel L. Jackson, John Goodman, John C. Reilly e Toby Kebbel



NOTA: 8,0


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