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CRÍTICA | HYPNOTIC

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 19 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2024



A hipnose é um tratamento terapêutico que traz vários benefícios para as pessoas – curar traumas, depressão, e tratamentos para diversos tipos de problemas -. O cinema abordou essa técnica em diversos filmes, como o recente “Corra!”, Efeito Borboleta, Contatos de 4º Grau, entre outros. A Netflix lançou recentemente mais uma produção que entra nessa lista, Hypnotic, thriller psicológico que tinha tudo para ser um filme diferente, mas segue por um caminho comum e bastante conhecido pelo público. Na trama, Jen (Kate Siegel) está passando por problemas pessoais, e acaba conhecendo o terapeuta Dr. Collin (Jason O’Mara), através de sua amiga. O médico sugere a ela uma sessão de hipnose para complementar o tratamento, mas ela acaba se envolvendo em um jogo perigoso, quando coisas estranhas começam a acontecer com ela.


Dirigido pela dupla Suzanne Coote e Matt Angel, Hypnotic começa muito bem, envolve o espectador, nos deixa curioso sobre a hipnose, e parece que vamos assistir à um filme com uma trama mirabolante e cheia de reviravoltas no estilo Corra!. Acontece que não é bem assim. A produção não é ruim, o roteiro desenvolve bem a protagonista - há carisma - e implanta um mistério na nossa mente. Mas Hypnotic deixa de lado a trama psicológica, e se desenvolve como um suspense investigativo, e aí você já deve conhecer a dinâmica. Há um certo clima de paranoia, mas devido aos rumos da trama, não chega a intrigar o espectador como deveria. A fotografia ajuda a deixar o clima de paranoia, com luzes e cenários dinâmicos e minimalistas, mas que apenas complementa a tensão, ao invés de aumenta-la.



A dupla de protagonistas está bem, e consegue segurar o filme até o final. Kate Siegel, que já foi vista em outros filmes do gênero, como Hush – A Morte Ouve, e nas séries “The Haunting Of Hill House” e A Maldição na Mansão Bly, consegue ganhar o público com seu carisma, e o drama pessoal. E Jason O’Mara é o médico, e antagonista, Dr. Collin, que convence como um terapeuta misterioso e cheio de segredos, conseguindo fazer a gente pensar duas vezes antes de fazer uma sessão de hipnose. Não sei se isso é bom ou ruim.


Hypnotic tinha tudo para ser um ótimo exemplar nas listas dos thrillers psicológicos, inteligente e diferente, mas acaba seguindo um caminho básico – investigação, perseguições, acidentes, mortes e embates corporais - sem muita tensão, e sem reviravoltas, onde podia ter aprofundado mais o tema da hipnose. Mas não é um filme ruim, é interessante e bem desenvolvido, tem mistério e suspense, só apenas esperamos algo que acaba não sendo, e por isso o desapontamento.



HYPNOTIC


Ano: 2021

Direção: Suzanne Coote e Matt Angel

Distribuidora: Netflix

Duração: 88 min

Elenco: Kate Siegel, Jason O’Mara, Dulé Hill, e Lucie Guest.



NOTA: 7,5



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