top of page
Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | ESCAPE ROOM



Por praticamente uma década, a franquia Jogos Mortais trouxe à tona um subgênero no terror chamado de “torture porn”, algo como tortura visual; O Albergue é um dos filhos gerados da franquia. Mas na verdade, Jigsaw foi inspirado em um filme de 1997 chamado Cubo, onde um grupo de pessoas estava perdido em um labirinto com vários cubos, onde em cada um, havia uma armadilha mortal, ou não. Sem muito sangue, e nada muito visual, diferente de Jogos Mortais, o filme se tornou famoso em festivais na época, e gerou duas continuações. Anunciado como uma mistura desses dois filmes, Escape Room estreia nos cinemas, baseado em um jogo de puzzle, sem abusar de cenas gráficas ou gore, seguindo mais a linha de Cubo. Taylor Russel, Debora Ann e Logan Miller estão no elenco.


Um grupo de pessoas é convidado para participar de jogo de quebra-cabeças, onde, juntos, têm que desvendar os segredos de várias salas e avançar para a próxima, pelo preço de U$10 mil dólares. Mas o que era para ser um simples jogo, se torna uma busca pela sobrevivência.


Deixando as mortes sangrentas de lado, Escape Room aposta muito no suspense psicológico sem apelação ou exageros. A trama envolve o espectador, que fica curioso para saber qual será a próxima armadilha, como eles vão descobrir as pistas, e resolver o problema, fazendo com que o espectador também tente desvendar o mistério junto com os personagens. Por aparecerem várias salas de desafios, o filme poderia perder o ritmo e ficar na mesmice, fato que não acontece, já que as salas são bem criativas; destaque para a sala do bar invertido, e toda a sua forma de resolver.



Assim como aconteceu em Cubo e Jogos Mortais, cada personagem tem um passado, e motivo para terem sido convidados a participar, assim como as armadilhas tem ligações com eles (foi uma dica...). Isso quer dizer que, terá o personagem malvado que fará de tudo para sobreviver, a garota inteligente, o nerd, e por aí vai. Sem muitos rostos conhecidos pelo grande público, o destaque vai para Logan Miller, de Com Amor Simon, e Taylor Russell, mais conhecida por atuar em séries.


Com o terceiro e último ato, fica a sensação de algo maior, com ares de ficção, nada que estrague o resultado final, mas acaba perdendo grande parte do mistério que envolve a trama, e isso poderá não agradar todo mundo; e deverá ganhar uma continuação, ou até uma franquia. No fim, Escape Room é um filme intrigante que não precisa de violência gráfica para chamar a atenção das pessoas, somente usar o terror psicológico, ter ideias criativas e criar situações tensas para causar nervosismos no espectador. É um filme tenso e angustiante, que você não ia querer participar, com certeza.





ESCAPE ROOM


Ano: 2019

Direção: Adam Robitel

Elenco: Taylor Russel, Debora Ann e Logan Miller



NOTA: 9,0
















1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

تعليقات

تم التقييم بـ ٠ من أصل 5 نجوم.
لا توجد تقييمات حتى الآن

إضافة تقييم
bottom of page