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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | DOUTOR ESTRANHO



Os super heróis mais famosos da Marvel são o Homem Aranha (cinco filmes), Thor (dois filmes), Homem de Ferro (três filmes), Capitão América (três filmes), e são os mais conhecidos pelo grande público. Todos esses, e muitos outros, integram a equipe dos Vingadores, no qual já teve dois filmes. E para aumentar o time de super heróis, a Marvel debutou nos cinemas o Homem Formiga, e o quinteto dos Guardiões da Galáxia; e detalhe que, os outros filmes do Homem Aranha, não farão parte do Universo Cinematográfico Marvel, e sim, o próximo, que será lançado em 2017. Agora, chega a vez do super herói Mago, Doutor Estranho, ter sua história contada para todos. Dirigido por Scott Derickson, que é mais conhecido por fazer filmes de terror, traz um dos personagens mais interessantes de todos, em uma história de origem envolvendo misticismo e magia. No elenco estão Benedict Cumberbatch, Tilda Swinton, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams e Mads Mikkelsen.


O renomado médico cirurgião Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) sofre um grave acidente de carro, perdendo o controle de suas mãos, e assim, não podendo mais exercer sua profissão. Após inúmeras tentativas, ele recorre a uma anciã, Tilda Swinton, que lhe ensina poderes que ele jamais imaginaria existir, e agora, o dr. Strange precisa salvar o mundo das mãos do ex aluno, Kaecilius (Mads Mikkelsen), que traiu a confiança de sua mestre, e se uniu as forças do mal.


A demora para introduzir o Doutor Estranho no MUC não foi por acaso: toda a magia envolvendo a história do herói, ainda não se encaixava nesse universo; milhares de universos paralelos, manipulação do tempo e espaço. Tudo que a Marvel faz, é muito bem pensado, e toda essa magia é o que faz o mago dr. Estranho ser tão interessante, e diferente dos outros. Temos um personagem cético diante de coisas que ele nem imaginava existir, onde ele buscou uma cura para o que lhe aconteceu, mas encontrou outra totalmente diferente. É a busca interior, do espírito, apresentado de uma forma que prende a atenção do público, com uma história bem desenvolvida e fácil de se entender, e algumas piadas sobre Beyonce, Adele e Bono. Os efeitos especiais também rendem bons momentos, quando os magos manipulam o espaço, em cenários que lembram A Origem, filme de Cristopher Nolan, e nas lutas com as magias e portais.



O filme peca em relação ao vilão, um ex-aluno que se deixou levar para o lado do mal, fato que deixa o personagem de Mads Mikkelsen nem um pouco ameaçador. O ator, que já foi vilão do James Bond, se sai bem nas limitações do personagem, mas não é capaz de deixar sua marca como um grande vilão no MCU. Por outro lado, Benedict Cumberbatch se sai muito bem como o herói Dr. Estranho, arrogante, sarcástico, aquele personagem cético chato que não quer aceitar as respostas que estão na sua frente, mas que tem uma ótima virada, e acaba se tornando um personagem carismático e com muito humor. A sempre ótima Tilda Swinton é a mestre anciã que treina seus pupilos, com um visual muito bacana, que não basta só elogiar, e sim, presenciar o seu talento em cena. E Rachel McAdamns, ex-namorada de Strange, que apesar de seu papel pequeno, é muito importante, principalmente nas cenas do hospital, muito interessantes e com um certo humor.


Doutor Estranho é um ótimo filme, ainda que mais contido em relação aos outros filmes da Marvel, sem as grandiosas batalhas, mas é uma ótima introdução do personagem ao Universo da Marvel. Tem um roteiro bom que aborda um tema muito interessante, sem se perder em coisas mais complexas, focando no básico, além de mostrar um herói que foi se construindo aos poucos.





DOUTOR ESTRANHO (DOCTOR STRANGE)


Ano: 2016

Direção: Scott Derickson

Elenco: Benedict Cumberbatch, Tilda Swinton, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams e Mads Mikkelsen



NOTA: 10














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