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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | CELULAR: UM GRITO DE SOCORRO



Kim Basinger é sequestrada de sua casa por um grupo de bandidos comandados por Jason Statham. O único telefone no seu cativeiro está destruído, mas de alguma forma, ela consegue fazer uma ligação, e quem acaba atendendo é Chris Evans, que está no píer de Santa Monica, nos EUA, sem camisa, tentando voltar para sua ex-namorada. Evans acaba sendo a única esperança de Basinger, que não pode desligar, ou deixar a ligação cair, e ele terá que fazer coisas absurdas para salva-la dos sequestradores. Essa é a trama inusitada de Celular – Um Grito de Socorro, produção de 2004, dirigida por David. R. Ellis (de Premonição 2 e 4), e que está disponível na Netflix e HBO MAX, com situações absurdas e bem cinematográficas, mas repleto de ação interrupta. Kim Basinger, Chris Evans, Jason Statham, William H. Maci, e Noah Emmerich estrelam a produção.


Celular – Um Grito de Socorro vai direto ao ponto, e começa sem enrolação: com menos de cinco minutos de filme, a personagem de Kim Basinger já é sequestrada e levada para o cativeiro. O roteiro é cheio de furos, com clichês e situações forçadas, daquelas impossíveis de acontecer, mas que consegue trabalhar muito bem no humor, e é eficiente nas sequencias de ação, com direito a muita perseguição de carro, tiroteios, e correrias, tudo isso com um celular Nokia nas mãos; aliás, o merchandising deve ter enchido os bolsos dos produtores. Além de ter que encontrar um jeito de salva-la, e passar por vários problemas enfrentando os sequestradores, o personagem de Evans terá que lidar com a bateria acabando, e o sinal do celular, gerando umas situações hilárias, e outras cheias de furos (em uma cena, ele não queria subir as escadas para não perder o sinal, mas na outra, ele faz exatamente isso).



Lançado em 2004, Celular trazia atores ainda desconhecidos pelo grande público, como Chris Evans, antes de ser o Capitão América e entrar para o time dos Vingadores, e Jason Statham, antes de quebrar tudo em filmes como Os Mercenários, e entrar na franquia Velozes e Furiosos. Chris Evans interpreta o jovem Ryan, que recebe a ligação desesperadora da personagem de Kim Basinger (Jéssica Martin), fazendo um personagem bastante carismático e divertido, ao contrário de Basinger, sem muita expressão, e mais chorosa do que desesperada por ter sido sequestrada. Ryan consegue feitos bastante duvidosos, e é ágil nas cenas de ação, além de fazer quase que todo o trabalho da polícia, e Kim Basinger faz uma personagem bastante curiosa, uma professora de biologia que sabe fazer ligação em um telefone completamente destruído, e usar sua profissão para lidar com os bandidos. William H. Maci diverte o público sempre quando aparece em cena, e Jason Statham faz um bandido sem expressão, e querendo bater em todo mundo (e continua assim dezoito anos depois). O destaque ainda vai para Jessica Biel, perdida no roteiro, e Rick Hoffmann, um advogado azarado, e engraçado, que acabou entrando na ligação Ryan e Jéssica por acaso.


Celular – Um Grito de Socorro é um filme empolgante, cheio de ação interrupta, com situações inusitadas e que só acontecem em filmes, mas cumpre o papel de divertir o público, e poder ver Chris Evans novinho antes de virar super-herói. O roteiro de Larry Cohen (o mesmo que escreveu Por Um Fio), tem muitos furos e clichês, mas nada disso importa muito, e não explica porque a ligação de Kim Basinger caiu justamente no celular do Chris Evans, entre tantas outras pessoas, mas isso também não importa, e esses erros passam despercebidos graças a trama cheia de suspense e adrenalina. A diversão é garantida.



CELULAR - UM GRITO DE SOCORRO (CELLULAR)


Ano: 2004

Direção: David R. Ellis

Elenco: Kim Basinger, Chris Evans, Jason Statham, William H. Maci, Jessica Biel e Noah Emmerich



NOTA: 8,0



Disponível na NETFLIX e na HBO MAX














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