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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | BUSCA IMPLACÁVEL 2


Em 2008, Liam Neeson foi para Paris, mas não para passear, e sim ir atrás de sua filha que foi raptada por bandidos, buscando informações e matando todo mundo envolvido. Busca Implacável, dirigido pelo diretor francês Pierre Morell, e produzido por Luc Besson, foi um inesperado sucesso, faturando em torno de U$ 220 milhões, por mostrar empolgantes cenas de ação e um enredo brilhante que te prendia atenção. Quatro anos depois, Liam Neeson passa por mais problemas, agora em Instambul, junto com sua ex-esposa e a filha, e então, só resta ele ‘fazer o que mais sabe”. Luc Besson continua na produção, e ao invés de Pierre na direção, entra Oliver Megaton, de Carga Explosiva 3; Famke Janssen e Maggie Grace retornam aos seus papeis, e o vilão da vez é o croata Rade Šerbedžija.


O ex-agente Bryan Mills (Neeson) viaja para Instambul à negócios, e convida sua ex-esposa Lenore (Janssen) e sua filha, Kim (Garce) para irem juntas. Ao mesmo tempo, o chefe da máfia Hoxha Murad (Šerbedžija) monta um exercito para sequestrar não só Bryan, mas Lenore e Kim também, para se vingar pelas mortes, incluindo o filho dele.


Busca Implacável 2 começa introduzindo a história, a relação de Bryan com sua filha e a ex-esposa, sem aprofundamento e sem desenvolver muito; aqui, isso não tem problema, porque o foco do filme não é esse, mas já é o suficiente para quando o pior acontece. Sem demorar muito, o filme parte para o que promete: ótimas cenas de ação, perseguição, lutas e adrenalina, regado a muita tensão e terror psicológico, fazendo o espectador torcer para Liam Neeson matar todo mundo. O roteiro acerta ao colocar Lenore e Kim nas perseguições e nos tiros, criando ótimas cenas, principalmente com a filha de Bryan, incluindo uma ótima perseguição no telhado, e outra dentro de um táxi. Isso diferencia a sequência do original, e torna o filme ainda mais divertido; mas não dura até o final, onde vemos, novamente, o que Bryan mais sabe fazer.



Depois do primeiro Busca Implacável, Liam Neeson se tornou um astro de filmes ação, se tornando o ator perfeito para filmes assim. Neeson repete o jeito durão de Bryan, o pai controlador, e os seus olhos sedentos por justiça, na sequência, mas percebemos que ele já cansou de tudo. O ator se mostra competente nas cenas de ação, sempre conseguindo acabar com todos. As personagens de Famke Janssen e Maggie Grace, acabam participando de todo o perigo, e como disse, foi uma grande jogada do filme. A Jean Grey de X-Men, ainda conta com um papel menor, e cabe a ex-perdida de Lost entrar no meio do tiroteio: a atriz protagoniza duas ótimas sequências de ação, e se sai bem, apesar de parecer desesperada demais. O vilão da vez é Murad, interpretado pelo ator Rade Šerbedžija, que busca vingança pelas mortes de seus capangas, que tinha famílias, e de seu próprio filho, tudo causado por Bryan.


Com um final previsível, Busca Implacável não causa nenhuma surpresa, colocando a vingança como plano e fundo, mas é eficiente nas sequências de ação, nas lutas e perseguições, com alto nível de tensão e pavor psicológico, acertando em colocar a família de Bryan no meio de toda confusão. É um filme simples e ágil, cumpre o que promete e diverte o público. Afinal, o que o público quer ver, é Liam Neeson metendo porrada em todo mundo.






BUSCA IMPLACÁVEL 2 (TAKEN 2)


Ano: 2012

Direção: Oliver Megaton

Elenco: Liam Neeson, Famke Janssen, Maggie Grace e Rade Šerbedžija.



NOTA: 8,0













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