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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | A HORA DA ESCURIDÃO


Filmes sobre invasão alienígena já não é mais novidade em Hollywood, e já tivemos dos mais variados tipos. Na maioria das vezes, são clichês, com personagens pouco desenvolvidos e uma trama não muito convincente. O mais novo exemplar desse subgênero é A Hora da Escuridão, e é basicamente tudo isso citado anteriormente, mas ainda não é um filme totalmente ruim. Dirigido por Chris Gorak, a produção tem no elenco Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Rachel Taylor, Max Minghella e Joel Kinnaman.


Dois amigos, e empresários, Sean (Emile Hirsch) e Ben (Max Minghella), estão em Moscou para fechar um acordo, e acabam conhecendo duas turistas, Anne (Rachel Taylor) e Natalie (Olivia Thrilby). Mas aí acontece uma invasão alienígena com seres que se manifestam como energia, colocando-os em uma corrida pela sobrevivência.


A Hora da Escuridão é um amontoado de clichês de filmes de sobrevivência, com um enredo sem muitas novidades, mas é interessante. O maior diferencial fica por conta da concepção dos alienígenas, diferente do que já vimos: são energias que ficam invisíveis, onde só percebemos quando chegam perto de fontes de energia. Muitas vezes, os seres parecem um pouco falso demais, e os efeitos especiais deveriam ajudar, mas também não pioram, além do 3D ser desnecessário. Apesar da história batida e com clichês, o desenvolvimento é razoável, cria situações divertidas e se você entrar bastante no clima do filme, há uma certa tensão.



Como de costume no gênero, A Hora da Escuridão tem personagens poucos desenvolvidos, sabemos somente o básico deles, não criando um vinculo maior com o público, e com isso, não nos preocupamos quando morrem ou algo acontece com eles. Emile Hirsch é o único do elenco mais conhecido, participou de Speed Racer e Show de Vizinha, e no filme, funciona como um herói, resolvendo problemas e salvando todo mundo.


Um ponto interessante a ressaltar é a direção de arte, principalmente nos cenários abertos, mostrando a cidade de Moscou vazia e destruída, com um tom bastante apocalíptico. A trilha sonora também merece destaque, melancólica em alguns momentos, com tons mais eletrônicos. No mais, A Hora da Escuridão é um filme genérico, com roteiro cheio de clichês e muito básico, mas tem um enredo bom para se acompanhar, e cenas interessantes, como a do prédio, e a sequência final, no ônibus. Personagens caricatos que fazem escolhas ruins, situações ridículas e sem sentido, alienígenas interessantes e um final apocalíptico indicando que poderá ter uma continuação. A Hora da Escuridão tem altos e baixos, mas é um bom entretenimento, se você não esperar muito da produção.


Publicado originalmente em 2011. Editado em 2020.






A HORA DA ESCURIDÃO (THE DARKEST HOUR)


Ano: 2011

Direção: Chris Gorak

Elenco: Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Rachel Taylor, Max Minghella e Joel Kinnaman.



NOTA: 6,0










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