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Foto do escritorPaulo Ricardo Cabreira Sobrinho

CRÍTICA | 72 HORAS


Até onde você iria para salvar e proteger sua família e aqueles que você ama? Essa é uma clássica pergunta, tema principal de vários filmes de ação, e que agora, cabe a Russell Crowe refletir sobre suas atitudes e ir até as últimas consequências, em 72 Horas. Paul Haggis, que dirigiu e roteirizou produções mais sérias, faz sua estreia na direção em filmes para o puro entretenimento, se saindo muito bem, e que também tem no elenco Elisabeth Banks, Liam Neeson, Olivia Wilde e Ty Simpkins.


John (Russell Crowe) vive feliz com sua esposa, Laura (Elisabeth Banks), e seu filho, Luke (Ty Simpkins), até que a polícia aparece e prende ela por assassinato. Inocente ou não, John decide resgata-la da prisão e fugir para outro país, e fará de tudo pata conseguir.


72 Horas é um daqueles filmes que prendem a sua atenção desde o início, com ação e drama na medida certa, sem exageros. Com um roteiro bem dinâmico e ágil, a produção demora um pouco para chegar na ação, onde toda a primeira parte serve como introdução dos personagens principais e o drama que eles passam, importante para a construção dos personagens e torcer para o que decidem fazer. Depois, começam as empolgantes sequências de ação, nada exagerado ou fantasioso, e o diretor Paul Haggis se sai bem na sua primeira empreitada no gênero, conduzindo bem as cenas.



O papel de Russell Crowe é importante para o filme, já que ele é o condutor de todos os seus atos, e o ator se sai muito bem, mostrando com eficiência a transição de um professor para um criminoso planejando a fuga de sua esposa. Liam Neeson interpreta Damon, um especialista em fugas que ajuda o personagem de Crowe a criar o mirabolante plano, já que conseguiu escapar da prisão várias vezes, e que tem um papel menor, mas importante. Elisabeth Banks também se destaca em um papel diferente do que está acostumada, e se mostra frágil e determinada em suas decisões.


É interessante que a premissa original da trama é deixar o espectador na dúvida, se a personagem de Banks é realmente culpada pelo crime, ou não. Mas, curiosamente, isso acaba sendo deixado de lado, não sei se foi por intenção ou apenas coincidência, e o foco acaba se tornando o personagem de Crowe planejando a fuga. A única certeza é: se você começou a fazer algo, não tem mais volta, e você deve ir até as últimas consequências para ter sucesso.


Em geral, 72 Horas não é um filme que se destacará no futuro, ou que será lembrado como algo inovador no gênero, mas vale a pena assistir pelas atuações do grande elenco, do enredo empolgante e das bem produzidas sequências de ação. Cria uma boa dinâmica de ato e rato e, o principal, prende a atenção do público. E ficam as perguntas: Laura é inocente? John conseguirá ser bem sucedido no seu plano de fuga?


Originalmente postado em 2010. Editado em 2020.








72 HORAS (THE NEXT THREE DAYS)


Ano: 2010

Direção: Paul Haggis

Elenco: Russell Crowe, Elisabeth Banks, Liam Neeson, Olivia Wilde e Ty Simpkins.



NOTA: 8,0










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